GCompris é um programa educativo de código aberto, disponível sob a licença GNU General Public License, que foi lançado em 2000 pelo engenheiro de software francês Bruno Coudoin. É composto por 107 atividades lúdicas,[2] dirigido às crianças entre os 2 e 10 anos de idade.[3] e incluído em vários sistemas educacionais.[4][5]

GCompris

Capturas de ecrã do programa GCompris.
Desenvolvedor Bruno Coudoin (programador principal e gestor de lançamentos)
Lançamento 2000
Versão estável 15.02 (2015)
Idioma(s) 66 línguas (apenas 9 delas completas)[1]
Escrito em C Python
Sistema operacional Linux, Mac OS X, Windows
Gênero(s) Programa educativo
Licença GNU General Public License v3
Página oficial gcompris.net

As versões para Linux e Mac OS X são gratuitas. A versão para Windows existe em duas modalidades, uma gratuita em crippleware a qual permite utilizar apenas algumas das atividades, e outra que custa 9€ com todas as atividades disponíveis. Segundo o autor, as restrições da versão gratuita para Windows e a versão paga visam incentivar a utilização do GNU/Linux.[6]

Desde o seu lançamento, o programa contou com a participação voluntária de outros programadores, tradutores e do feedback de professores.[carece de fontes?]

Em 24 de Maio de 2003 venceu na categoria "programas educativos" no concurso internacional de programas livres.[7]

Polémicas

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Em março de 2009, o programa foi alvo de polémica em Portugal devido aos erros de ortografia, sintaxe e gramática, encontrados nas instruções dos jogos pelo deputado José Paulo Areia de Carvalho. O programa foi incorporado no sistema operativo Linux Caixa Mágica Mag que foi distribuído no computador portátil Magalhães, no âmbito do programa e-escolinha, às crianças do ensino básico. De acordo com a Caixa Mágica e o tradutor da primeira versão para português, deveu-se a falha humana. O programador e gestor dos lançamentos do GCompris, Bruno Coudoin, anunciou a atualização da tradução na versão 8.4.9 feita pelos voluntários da equipa de tradução portuguesa do projeto GNOME, Duarte Loreto e António Lima, pedindo desculpa às crianças e professores pelos problemas causados.[8][9]

Notas e referências

  1. Estado das traduções do GCompris
  2. «Lista de atividades do GCompris no sítio oficial». Consultado em 12 de março de 2009. Arquivado do original em 6 de janeiro de 2009 
  3. «Página oficial do programa GCompris». Consultado em 12 de março de 2009. Arquivado do original em 7 de outubro de 2008 
  4. Renato de Oliveira Diogo; Marcos Antônio Cavenaghi, Roberta Ulson Spolon, Aparecido Nilceu Marana (2006). «Criação de um CD Linux autoinicializável com ferramentas educacionais». Revista Ciência em Extensão. UNESP. pp. 43–44. Consultado em 6 de Setembro de 2013. Entre eles, encontra-se o GCompris, KAtomic, KStars... 
  5. Wilkens Lenon Silva de Andrade. «O software livre no contexto educacional brasileiro: o Gcompris em foco» (PDF). Consultado em 6 de Setembro de 2013 [ligação inativa] 
  6. «Página das versões disponíveis do GCompris». Consultado em 12 de março de 2009. Arquivado do original em 26 de julho de 2008 
  7. «gcompris.net/-Sobre-o-GCompris-». Consultado em 6 de setembro de 2013. Arquivado do original em 17 de dezembro de 2010 
  8. Notícias no sítio oficial do GCompris Arquivado em 26 de julho de 2008, no Wayback Machine. (em inglês)
  9. http://sourceforge.net/mailarchive/forum.php?thread_name=9b711ec60903081208i58fe4ba9w1485e7d4d57e71f5%40mail.gmail.com&forum_name=gcompris-portugues[ligação inativa] http://www.programaslivres.net/2009/03/10/gcompris-com-os-erros-corrigidos/ Arquivado em 11 de março de 2009, no Wayback Machine.

Ligações externas

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