Marcos Lisboa: diferenças entre revisões
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'''Marcos de Barros Lisboa''' ([[Rio de Janeiro]]) é um economista e atual presidente do [[Insper]]. De 2003 a 2005, secretário de Política Econômica do [[Ministério da Fazenda]] do governo [[Lula]]. Lisboa exerceu ainda a função de diretor-executivo e vice-presidente do [[Itaú Unibanco]]. |
'''Marcos de Barros Lisboa''' ([[Rio de Janeiro]]) é um economista e atual presidente do [[Insper]]. De 2003 a 2005, secretário de Política Econômica do [[Ministério da Fazenda]] do governo [[Lula]]. Lisboa exerceu ainda a função de diretor-executivo e vice-presidente do [[Itaú Unibanco]]. colunista da [[Folha de S.Paulo]].<ref>{{citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcos-lisboa/|publicado=[[Folha de S.Paulo]]|=Marcos Lisboa}}</ref> |
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Lisboa doutorou-se em economia pela [[Universidade da Pensilvânia]] e atuou como no Departamento de Economia da [[Universidade de Stanford]]. No Brasil, foi professor assistente da [[Fundação Getúlio Vargas]] e Presidente [[Insper]].<ref>{{citar web|url=https://www.insper.edu.br/presidente/|publicado=[[Insper]]|título=A Trajetória do Presidente}}</ref> |
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Lisboa assumiu o governo Lula com a [[inflação]] e o [[USD|dólar]] em alta,<ref>http://cdn.tradingeconomics.com/charts/brazil-currency.png?s=usdbrl&v=201512231245m&d1=20001223&d2=20021223Curva de evolução da taxa de câmbio (real x dólar americano)</ref> atuando ao lado de [[Joaquim Levy]], [[Henrique Meirelles]], Murilo Portugal e Alexandre Schwartsman, conduzindo o governo a uma política fiscal de austeridade com uma política monetária dura e restritiva aliada a uma meta de superavit primário de 4,25% do PIB.<ref>{{citar web|URL = http://www4.bcb.gov.br/gci/Focus/F20040805-Perspectivas%20da%20D%C3%ADvida%20P%C3%BAblica.pdf|título = Perspectivas para a Relação Dívida Pública/PIB|data = 05/08/2004|acessadoem = 19/09/2018|autor = |publicado = Banco Central do Brasil}}</ref> ([[Produto interno bruto|Produto Interno Bruto]]) mesmo tempo a taxa básica de juros brasileira foi elevada para 26,%.<ref>{{citar web|URL = http://cdn.tradingeconomics.com/charts/brazil-interest-rate.png?s=bzstseta&v=201512012003m&d1=20001223&d2=20031223|título = Brazil Interest Rate|data = |acessadoem = |autor = |publicado = www.trandingeconomics.com}}</ref> |
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A despeito de ter integrado o governo Lula, Lisboa tem sido classificado como [[Liberalismo económico|liberal]],<ref>{{citar web|url=https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,nao-esperava-um-debate-tao-superficial-diz-marcos-lisboa,70002294035|título=Não Esperava um Debate Tão Superficial, diz Marcos Lisboa|publicado=[[O Estado de S. Paulo]]}}</ref><ref name=’piauí’/> crítico do que chamou de “intervencionismo desmedido do Estado”, iniciado a partir de 2008:<ref name=’piauí’>{{citar web|url=https://piaui.folha.uol.com.br/materia/desilusoes-liberais/|título=desilusões liberais|publicado=[[Piauí (revista)]]}}</ref> |
A despeito de ter integrado o governo Lula, Lisboa tem sido classificado como [[Liberalismo económico|liberal]],<ref>{{citar web|url=https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,nao-esperava-um-debate-tao-superficial-diz-marcos-lisboa,70002294035|título=Não Esperava um Debate Tão Superficial, diz Marcos Lisboa|publicado=[[O Estado de S. Paulo]]}}</ref><ref name=’piauí’/> crítico do que chamou de “intervencionismo desmedido do Estado”, iniciado a partir de 2008:<ref name=’piauí’>{{citar web|url=https://piaui.folha.uol.com.br/materia/desilusoes-liberais/|título=desilusões liberais|publicado=[[Piauí (revista)]]}}</ref> |
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<blockquote>“No fim dos anos 1990 e começo dos anos 2000, o país experimentou um momento de crescimento com quebra da desigualdade e com uma economia aberta, que premiava a produtividade e não o acesso a Brasília. Colhemos bons frutos disso, mas infelizmente escolhemos outro rumo a partir de 2008. Voltamos ao Brasil do passado, do Período |
<blockquote>“No fim dos anos 1990 e começo dos anos 2000, o país experimentou um momento de crescimento com quebra da desigualdade e com uma economia aberta, que premiava a produtividade e não o acesso a Brasília. Colhemos bons frutos disso, mas infelizmente escolhemos outro rumo a partir de 2008. Voltamos ao Brasil do passado, do Período .<ref>{{citar web|url=https://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/4456689/voltamos-brasil-geisel-estamos-pagando-preco-anos-populismo-diz-lisboa|título=voltamos ao de Geisel e estamos pagando o preço de anos de populismo, diz Lisboa|publicado=[[XP Investimentos|Infomoney]]}}</ref></blockquote> |
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Em 2010, Lisboa conquistou o prêmio ‘Economista do Ano’ concedido pela [[Ordem dos Economistas do Brasil]].<ref>www.reap.org.br/conselho-diretor-3</ref><ref>{{citar web|url=http://www.esalq.usp.br/noticia/detalhe.php?id=1069&ano=2010|título=Notícias do Campus|website=www.esalq.usp.br}}</ref> |
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== Análises == |
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Lisboa acredita que, desde 1990 até o começo dos anos 2000, o Brasil desenvolveu sua economia em um rítmo inferior a outros países subdesenvolvidos, com baixa produtividade e diversas crises econômicas.<ref>{{Citar web|url=https://exame.com/economia/brasil-esta-ficando-velho-antes-de-ficar-rico-afirma-marcos-lisboa/|titulo=Brasil está ficando velho antes de ficar rico, afirma Marcos Lisboa|data=2023-08-26|acessodata=2024-03-17|website=Exame|lingua=pt-br}}</ref> |
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== Livros == |
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* Preços de Produção, Método de Longo Prazo e Equilíbrio Geral: Uma Crítica à Teoria Neo-Ricardiana dos Preços Relativos<ref>{{citar livro|url=https://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/premio/pr171.pdf|título=Preços de Produção, Método de Longo Prazo e Equilíbrio Geral: Uma Crítica à Teoria Neo-Ricardiana dos Preços Relativos|último=Lisboa|primeiro=Marcos|Editora=Ed. BNDES}}</ref> |
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* O Valor das Ideias: Debate em Tempos Turbulentos (em coautoria com Samuel Pêssoa, [[Fernando Haddad]] e outros) <ref>{{citar web|url=https://www.insper.edu.br/noticias/marcos-lisboa-e-samuel-pessoa-lancam-o-livro-o-valor-das-ideias-debate-em-tempos-turbulentos/|título=Marcos Lisboa e Samuel Pêssoa lançam o livro o Valor das Ideias: Debate em Tempos Turbulentos| website=www.insper.edu.br}}</ref> |
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== Ver também == |
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Edição atual tal como às 17h27min de 17 de março de 2024
Marcos Lisboa | |
---|---|
Nascimento | 2 de agosto de 1964 Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Alma mater | |
Ocupação | professor universitário, economista |
Empregador(a) | Insper |
Marcos de Barros Lisboa (Rio de Janeiro, 2 de agosto[1] de 1964) é um economista e atual diretor-presidente do Insper, uma instituição de ensino superior privada[2]. De 2003 a 2005, foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda do governo Lula. Lisboa exerceu ainda a função de diretor-executivo e vice-presidente do Itaú Unibanco, entre os anos de 2006 e 2009[3]. É colunista da Folha de S.Paulo.[4]
Carreira[editar | editar código-fonte]
Lisboa doutorou-se em economia pela Universidade da Pensilvânia e atuou como Professor Assistente no Departamento de Economia da Universidade de Stanford. No Brasil, foi professor assistente da Fundação Getúlio Vargas e Presidente do Insper.[5]
Lisboa assumiu o governo Lula com a inflação e o dólar em alta,[6] atuando ao lado de Joaquim Levy, Henrique Meirelles, Murilo Portugal e Alexandre Schwartsman, conduzindo o governo a uma política fiscal de austeridade com uma política monetária dura e restritiva aliada a uma meta de superavit primário de 4,25% do PIB.[7] (Produto Interno Bruto). Ao mesmo tempo a taxa básica de juros brasileira foi elevada para 26,5%.[8]
A despeito de ter integrado o governo Lula, Lisboa tem sido classificado como liberal,[9][10] crítico do que chamou de “intervencionismo desmedido do Estado”, iniciado a partir de 2008:[10]
“No fim dos anos 1990 e começo dos anos 2000, o país experimentou um momento de crescimento com quebra da desigualdade e com uma economia aberta, que premiava a produtividade e não o acesso a Brasília. Colhemos bons frutos disso, mas infelizmente escolhemos outro rumo a partir de 2008. Voltamos ao Brasil do passado, do Período Geisel”.[11]
Em 2010, Lisboa conquistou o prêmio ‘Economista do Ano’ concedido pela Ordem dos Economistas do Brasil.[12][13]
Análises[editar | editar código-fonte]
Lisboa acredita que, desde 1990 até o começo dos anos 2000, o Brasil desenvolveu sua economia em um rítmo inferior a outros países subdesenvolvidos, com baixa produtividade e diversas crises econômicas.[14]
Livros[editar | editar código-fonte]
- Preços de Produção, Método de Longo Prazo e Equilíbrio Geral: Uma Crítica à Teoria Neo-Ricardiana dos Preços Relativos[15]
- O Valor das Ideias: Debate em Tempos Turbulentos (em coautoria com Samuel Pêssoa, Fernando Haddad e outros) [16]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ http://www.iea.usp.br/pessoas/Curriculum_VitaeMarcoscompleto3.pdf
- ↑ «Currículo Lattes». CNPq. 27 de outubro de 2017. Consultado em 3 de junho de 2019
- ↑ «Comitê Executivo». Insper: Ensino Superior em Negócios, Direito e Engenharia. Consultado em 23 de setembro de 2020
- ↑ «Marcos Lisboa». Folha de S.Paulo
- ↑ «A Trajetória do Presidente». Insper
- ↑ «Curva de evolução da taxa de câmbio (real x dólar americano)»
- ↑ «Perspectivas para a Relação Dívida Pública/PIB» (PDF). Banco Central do Brasil. 5 de agosto de 2004. Consultado em 19 de setembro de 2018
- ↑ «Brazil Interest Rate». www.trandingeconomics.com
- ↑ «Não Esperava um Debate Tão Superficial, diz Marcos Lisboa». O Estado de S. Paulo
- ↑ a b «desilusões liberais». Piauí (revista)
- ↑ «voltamos ao Brasil de Geisel e estamos pagando o preço de anos de populismo, diz Lisboa». Infomoney
- ↑ www.reap.org.br/conselho-diretor-3
- ↑ «Notícias do Campus». www.esalq.usp.br
- ↑ «Brasil está ficando velho antes de ficar rico, afirma Marcos Lisboa». Exame. 26 de agosto de 2023. Consultado em 17 de março de 2024
- ↑ Lisboa, Marcos. Preços de Produção, Método de Longo Prazo e Equilíbrio Geral: Uma Crítica à Teoria Neo-Ricardiana dos Preços Relativos (PDF). [S.l.]: Ed. BNDES
- ↑ «Marcos Lisboa e Samuel Pêssoa lançam o livro o Valor das Ideias: Debate em Tempos Turbulentos». www.insper.edu.br