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Benjamin Eurico Cruz

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Benjamim Eurico Cruz, [Ministro do Trabalho] e Ministro da Previdência Social, no Gabinete presidido por Hermes Lima, no Governo Jango, Advogado da Itaipu Bi-nacional, Gráfico, Membro do Ministério Público da República Federativa do Brasil, junto a Justiça do Trabalho, Professor. Nascido no Rio de Janeiro, a 2 de maio de 1915 e falecido na mesma cidade a 1 de julho de 1992. Bisneto do Brigadeiro Francisco Xavier Torres, héroi da independência do Brasil, neto do Senador Joaquim Antonio Cruz, e do Escritor Ficheiro:Domingos Olímpio. Estudou no Colégio Batista, no Colégio Deodoro e no Colégio Mallet Soares. Formou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade do Brasil. Especializou-se na [Escola Superior de Guerra] em 1954. Iniciou sua vida profissional como gráfica na Tipografia dos Annaes, na Rua São José, no Castelo, Centro do Rio de Janeiro, que foi fundada pelo Escritor Domingos Olímpio e pertencia à sua família. Foi nomeado Procurador pelo Presidente Getúlio Vargas, fundando o atual Ministério Público do Trabalho. Foi Procurador do Trabalho na Capital do Estado de São Paulo, e no Rio de Janeiro, à época Capital Federal. Exerceu toda a sua carreira nesta Instituição, até a sua aposentadoria, tendo sido comissionado como Diretor do Departamento Nacional do Trabalho e Ministro do Trabalho e Previdência Social (1962/3). Regulamentou a profissão de aeroviário, inaugurou o Hospital da Lagoa, antigo Hospital dos Bancários, pacificou movimentos grevistas e libertou dirigentes sindicais, dos cárceres da Polícia do Rio de Janeiro. Ficou famoso como o único Procurador que jamais atrasou um parecer num processo que lhe foi confiado, formando os novos procuradores com o lema "- Meu filho não te olvides que dentro de cada capa de processo, existe uma família trabalhadora à espera de uma decisão sua". Depois de aposentado foi contratado para advogar para a Itaipu Bi-nacional, onde dsciplinou e uniformizou o Direito do Trabalho, em ambos os lados da fronteira, e fiscalizou "in loco" a sua aplicação, indo residir em [Foz do Iguaçú], no fronteira do Brasil, com o [Paraguai] e a Argentina.

Lá se aposentou por velhice, deixando como pensionista Elina Barroso de Alcantara, a quem chamava a minha amiga, que mora comigo e que me ajudou a criar todos os meus filhos.