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Arquidiocese de Diamantina

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Arquidiocese de Diamantina
Archidiœcesis Adamantina
Arquidiocese de Diamantina
Catedral Metropolitana de Diamantina
Localização
País  Brasil
Dioceses sufragâneas Almenara
Araçuaí
Guanhães
Teófilo Otoni
Estatísticas
Informação
Rito romano
Criação da diocese 6 de junho de 1854 (170 anos)
Elevação a arquidiocese 28 de junho de 1917 (107 anos)
Catedral Catedral Metropolitana de Santo Antônio
Padroeiro Santo Antônio
Governo da arquidiocese
Arcebispo Darci José Nicioli, C.Ss.R.
Arcebispo emérito João Bosco Oliver de Faria
Jurisdição Arquidiocese Metropolitana
(Região Leste 2)
Outras informações
Página oficial www.arquidiamantina.org.br
dados em catholic-hierarchy.org
Mapa da Arquidiocese de Diamantina.

A Arquidiocese de Diamantina (Archidiœcesis Adamantina) é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no estado de Minas Gerais.[1] A sé arquiepiscopal está na Catedral Metropolitana de Diamantina, situada na cidade de Diamantina.

Os índios botocudos guiaram os primeiros exploradores pela região, em busca de ouro. Minas ainda não tinha revelado todo o seu fascinante mundo dourado quando, em 1713, pequeninas pedras brilhantes foram encontradas no Arraial do Tijuco. O diamante até então só era encontrado nas Índias [2] É compreensivo o impacto que a descoberta não causou na época, tal fato, entre outras consequências, resultou na criação da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, naquele mesmo ano [3]

Ao contrário do ciclo do ouro, que declinou no final do séc. XVIII, o ciclo do diamante manteve sua exuberância por mais tempo. A região tinha à época a elite mais requintada de Minas Gerais, o que evidentemente impactou na construção de igrejas luxuosas, em um período em que as cidades do ouro amarguravam a exaustão de suas jazidas. Assim, com a influência crescente da região, a Diocese de Diamantina foi criada a 6 de junho de 1854, desmembrada da então diocese de Mariana (atualmente, arquidiocese de Mariana) pelo Papa Pio IX.

Contudo, a elevação à condição de arquidiocese e sede metropolitana viria por razões opostas: a crise do ciclo dos diamantes fez com que governo e igreja católica se esforçassem para gerar emprego na região, nela, portanto, gastaram a renda que auferiram de seus garimpos, gerando muitos funcionários públicos e eclesiásticos que, com seus salários regulares, movimentaram a venda de mercadorias e serviços. Em torno destas camadas, sobreviveram muitas pessoas ligadas aos trabalhos domésticos, às indústrias artesanais, ao comércio ambulante e às ações de caridade. Como parte da estratégia, em 28 de junho de 1917 houve a elevação à condição da província eclesiástica ao nível de curia metropolina, pelo Papa Bento XV. [4]

Bispos e arcebispos

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Nome Período Notas
Arcebispos
Darci José Nicioli, C.Ss.R. 2016-atual
João Bosco Oliver de Faria 2007-2016
Paulo Lopes de Faria 1997-2007
Geraldo Majela Reis 1981-1997
Geraldo de Proença Sigaud, S.V.D. 1960-1980
José Newton de Almeida Baptista 1954-1960 Nomeado arcebispo de Brasília
Serafim Gomes Jardim da Silva 1934-1953
Joaquim Silvério de Sousa 1917-1933
Arcebispo coajutor
Paulo Lopes de Faria 1995-1997
Bispos auxiliares
Antônio José dos Santos, C.M. 1918-1929 Nomeado bispo de Assis
Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta 1932-1935 Nomeado arcebispo de São Luís do Maranhão
João de Souza Lima 1949-1955 Nomeado bispo de Nazaré
Bispos diocesanos
Joaquim Silvério de Sousa 1905-1917 Elevado a arcebispo
João Antônio dos Santos 1863-1905
Bispo coadjutor
Joaquim Silvério de Sousa 1901-1905

A arquidiocese abrange 34 municípios:

Referências

Ligações externas

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