Mary Bertie, Duquesa de Ancaster e Kesteven
Mary | |
---|---|
Duquesa de Ancaster e Kestevem | |
Pintura de 1757 por Thomas Hudson, parte da coleção do Castelo de Grimsthorpe. | |
Morte | 19 de outubro de 1793 |
Cônjuge | Peregrine Bertie, 3º Duque de Ancaster e Kesteven |
Casa | Panton (por nascimento) Bertie (por casamento) |
Pai | Thomas Panton |
Mãe | Priscilla |
Mary Bertie, Duquesa de Ancaster e Kesteven (nascida Mary Panton, m. 19 de outubro de 1793) foi a segunda esposa de Peregrine Bertie, 3º Duque de Ancaster e Kesteven. Era filha de Thomas Panton de Newmarket (1697-1782), um cavaleiro do rei Jorge II e Mestre da Caça Thurlow [1], e de sua esposa Priscilla (embora possa ter sido ilegítima).
Biografia
[editar | editar código-fonte]A primeira esposa do Duque, Elizabeth Blundell, morreu em 1743. Mary Panton casou-se com o Duque a 27 de novembro de 1750. Tiveram seis filhos:[2]
- Lady Mary Catherine Bertie (14 de abril de 1754 - 12 de abril de 1767)
- Peregrine Thomas Bertie, Marquês de Lindsey (21 de maio de 1755 - 12 de dezembro de 1758)
- Um filho sem nome (nasceu e morreu em 14 de setembro de 1759)
- Robert Bertie, 4º Duque de Ancaster e Kesteven (1756–1779)
- Priscilla Bertie, 21.ª Baronesa de Willoughby de Eresby (16 de fevereiro de 1761 - 29 de dezembro de 1828)
- Georgina Charlotte Bertie (7 de agosto de 1761 - 1838), casou-se com George Cholmondeley, 1º Marquês de Cholmondeley, com descendência.
Após o seu casamento com o Duque, Thomas, pai de Mary Panton, obteve o cargo de Mestre dos Cavalos de Corrida do Rei.[3] Mais tarde, o seu filho Thomas herdaria este cargo.
Em 1757, Sir Joshua Reynolds pintou o casal, assim como outro retrato da duquesa, entre 1765 e 1771. Uma miniatura em aguarela, de John Smart, datada de 1763, pertence ao Nelson-Atkins Museum of Art.[4]
De 1761 a 1793, a duquesa manteve o cargo de Mistress of the Robes de Charlota de Mecklenburg-Strelitz. Aquando do nascimento do futuro rei Guilherme IV do Reino Unido, a duquesa recomendou como ama de leite uma mulher chamada Sarah Tuting, que mais tarde foi reconhecida como amante do seu pai.[3]
A duquesa faleceu em Itália.
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Allan Chilvers (Setembro de 2010). The Berties of Grimsthorpe Castle. [S.l.: s.n.] ISBN 978-1-4520-4327-2
- ↑ «Monumental Memoirs of the Bertie Family». The Gentleman's Magazine. 78
- ↑ a b GE Cokayne; com Vicary Gibbs, HA Doubleday, Geoffrey H. White, Duncan Warrand e Lord Howard de Walden, editores, The Complete Peerage of England, Escócia, Irlanda, Grã-Bretanha e Reino Unido, Extant, Extinct ou Dormant, new ed., 13 volumes em 14 (1910-1959; reimpressão em 6 volumes, Gloucester, UK: Alan Sutton Publishing, 2000), volume I, página 128.
- ↑ «Mary Bertie, Duchess of Ancaster and Kesteven». Nelson-Atkins Museum of Art