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Portal:Meteorologia

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Portal da Meteorologia

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   O Portal da Meteorologia

A meteorologia é uma das ciências que estudam a atmosfera terrestre, que tem como foco o estudo dos processos atmosféricos e a previsão do tempo. Estuda os fenômenos que ocorrem na atmosfera e as interações entre seus estados dinâmicos, físico e químico, com a superfície terrestre subjacente. A palavra "meteorologia" vem do grego μετέωρος metéōros "elevado; alto (no céu)" (de μετα- meta- "acima" e ἀείρω aeiro "eu levanto") e -λογία -logia "estudo, palavra".

Os estudos no campo da meteorologia foram iniciados há mais de dois milênios, mas apenas a partir do século XVII a meteorologia progrediu significativamente. No século seguinte, o desenvolvimento da meteorologia ganhou um ímpeto ainda mais significativo com o desenvolvimento de redes de intercâmbio de dados em vários países. Com a maior eficiência na observação da atmosfera e uma mais rápida troca de dados meteorológicos, as primeiras previsões numéricas do tempo tornaram-se possíveis com o desenvolvimento de modelos meteorológicos, no início do século XX. A invenção do computador e da Internet tornou mais rápido e mais eficaz o processamento e o intercâmbio de dados meteorológicos, proporcionando assim um maior entendimento dos eventos meteorológicos e suas variáveis e, consequentemente, tornou possível uma maior precisão na previsão do tempo.


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   Artigos bons

A tempestade tropical Laura foi o último sistema a entrar em atividade durante a temporada de furacões no Atlântico de 1971. Se formou no dia 12 de novembro a oeste do Mar do Caribe, próximo a Cuba, com ventos chegando aos 120 km/h. Por toda a ilha, Laura produziu chuvas fortes e provocou inundações que deixaram uma pessoa morta e causaram danos principalmente à agricultura. Cerca de 26 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas.

Inicialmente, Laura estava prevista para atingir toda a ilha e ainda o sul dos Estados Unidos, mas deslocou-se para sudoeste, atingindo Belize no continente poucos dias mais tarde (Laura é uma das quatro tempestades a afetar este país em um mês de novembro). A partir de então foram poucos os impactos, vindo a se dissipar em 22 de novembro sobre o centro da Guatemala.


Sumários temáticos

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   Artigos destacados
Ao longo da civilização humana, o vento inspirou a mitologia, influenciou eventos históricos e guerras, impulsionou meios de transporte e proporcionou uma fonte de energia para o trabalho mecânico, eletricidade e recreação

Vento é o fluxo de gases em grande escala. Na superfície da Terra, o vento consiste no movimento de ar em grande quantidade. No espaço sideral, o vento solar é o movimento através do espaço de gases e partículas carregadas emitidas pelo Sol, enquanto que o vento planetário é a desgaseificação de elementos químicos leves a partir da atmosfera de um planeta em direção ao espaço. Os ventos são geralmente classificados de acordo com a sua escala, rapidez, tipos de forças que os provocam, regiões em que ocorrem e com o seu efeito. Os ventos de maior intensidade observados no sistema solar ocorrem em Neptuno e Saturno. Os ventos têm várias características, entre as quais a sua velocidade, a densidade dos gases envolvidos e a sua energia eólica.

Em meteorologia, os ventos são muitas vezes classificados de acordo com a sua intensidade e direção em que se movimentam. Os ventos súbitos de curta duração e elevada velocidade são denominados lufadas ou rajadas. Os ventos fortes de duração intermédia (cerca de um minuto) são denominados borrascas ou também lufadas. Os ventos de longa duração (ver: escala de Beaufort) têm vários nomes de acordo com a sua intensidade média, como brisa, vento forte, ventania, tempestade ou furacão. O vento ocorre em diferentes escalas, desde grandes correntes de tempestade que duram dezenas de minutos, até brisas localizadas geradas pelo aquecimento da massa terrestre que duram algumas horas, até ventos globais que resultam das diferenças de absorção da energia solar entre as diferentes regiões climatéricas da Terra. As duas principais causas da circulação atmosférica de grande escala são as diferenças de temperatura entre o equador e os polos e a rotação do planeta, ou força de Coriolis. Nos trópicos, a circulação de depressões térmicas sobre o terreno e os grandes planaltos podem criar fenómenos de monção. Nas regiões costeiras, o ciclo entre a brisa marítima e terrestre pode criar ventos locais. Em áreas de relevo acentuado, os ventos podem ser dominados pelas brisas de montanha e de vale.


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   História da meteorologia

O ciclone de 1941 (também conhecida como a tempestade de inverno de 1941[1] foi uma forte tempestade de inverno que teve origem numa vasta depressão centrada a oeste da Irlanda mas abrangendo a sua influência à Europa Ocidental e a Península Ibérica. Poucas horas depois gerou uma forte tempestade de Inverno,[1] que afetou uma vasta área de Portugal e metade do Noroeste da Península Ibérica.[2] O resultado de situações de carácter local, de dimensão espacial e temporal curta, esteve associada a forte instabilidade vertical da troposfera e as consequentes células nebulosas de grande desenvolvimento vertical (caso de tornados e downbursts, ou se generalizaram a uma área mais vasta, durante várias horas.[1]


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   Organizações meteorológicas

O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, ou National Hurricane Center (NHC), é a divisão do Centro de Previsão Tropical, do Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos, responsável pelo monitoramento e previsão de comportamentos susceptíveis de depressões tropicais, tempestades tropicais e furacões. Está localizado na Universidade Internacional da Florida em Miami.

Quando condições de tempestades tropicais ou furacões são esperrados dentro de 36 horas, o centro emite os avisos apropriados através da mídia e da Rádio Meteorológica NOAA. Embora seja uma agência americana, a Organização Meteorológica Mundial designou o NHC como Centro Meteorológico Regional Especializado para o Atlântico Norte e o Pacífico Leste. Como tal, o NHC é a central para todas as previsões de ciclones tropicais e observações que ocorram nessas áreas, independentemente dos efeitos sobre os Estados Unidos.


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   Clima da Terra

O clima tropical de savana, também conhecido por clima savânico, clima tropical com estação seca, clima tropical de estações úmida e seca ou ainda clima tropical semiúmido é um tipo de clima que corresponde às categorias "Aw" e "As" de classificação climática de Köppen-Geiger. Os climas de savana têm temperaturas médias mensais acima de 18 °C em todos os meses do ano, e possuem tipicamente uma estação seca bem pronunciada, com o mês mais seco tendo menos de 60 mm de precipitação e também menos de 100 mm de precipitação anual.

Este último fato está em contraste direto com o clima monçônico, cujo mês mais seco possui menos de 60 mm de precipitação, mas tem mais de 100 de precipitação anual. Em essência, um clima tropical de savana tende a apresentar menos chuvas do que o clima de monção ou ter uma estação seca mais pronunciada.


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   Influências dos oceanos no clima

A oscilação multidecadal do Atlântico (AMO) é um hipotético fenômeno de variabilidade natural que ocorre no oceano Atlântico norte e que tem sua expressão principal no campo da temperatura da superfície do mar (TSM). Em outras palavras, é a variabilidade natural temporal, de certa forma hipotética, da temperatura da superfície do mar, num intervalo de 5 a 8 décadas. Muitos cientistas acreditam que o aquecimento global está mudando este padrão. Enquanto que há algum suporte para este fenômeno em modelos e observações históricas, controvérsias existem com respeito a sua amplitude, e em particular, a atribuição da temperatura da superfície do mar no Atlântico tropical em áreas importantes para o desenvolvimento de furacões. Em 2020, meteorologistas relatam que a Oscilação Multidecadal do Atlântico e a Oscilação Decadal do Pacífico (DOP) parecem não existir. A descoberta pode ter implicações para a validade de estudos anteriores, atribuindo tendências passadas a essas oscilações naturais hipotéticas e para as perspectivas de previsibilidade climática em escala de uma década. A descoberta é baseada em dados observacionais e simulações de modelos climáticos, que mostram que não havia prova confiável de sinais oscilatórios internos decadais ou de longo prazo que poderiam ser separados do ruído climático - variação arbitrária de ano para ano. O balanço principal aparente é o conhecido El Niño / Oscilação do Sul (ENSO).


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   Imagens destacadas
Um nevão trouxe a neve para estas árvores em The Brocken (Harz, Alemanha) em formas estranhas.


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   Precipitação

Chuva é um fenômeno meteorológico que resulta da precipitação das gotas líquidas ou sólidas da água das nuvens sobre a superfície da Terra.

Durante o fenômeno da precipitação, gotas pequenas crescem por difusão de vapor de água. A seguir, elas podem crescer por captura de gotas menores que se encontram em sua trajetória de queda, ou por outros fenômenos. Quando duas pequenas gotas d'água se unem e com isto formam somente uma gota, que possui dimensões maiores, dizemos que ocorreu um fenômeno denominado coalescência.[3]


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   Ventos

A Nortada "vento do Norte" é um vento de verão ao longo da costa oeste da Península Ibérica, vindo do norte, que ocorre principalmente entre junho e setembro.

A direção principal do vento é Norte-Noroeste. O vento é criado principalmente por uma baixa térmica sobre a Península Ibérica e uma alta pressão nos Açores muito acima do Atlântico . Os meses com maior frequência de baixas de calor coincidem, portanto, com os meses de ocorrência mais frequente da Nortada. O vento é fortalecido localmente por influências térmicas, mas também orográficas, como, por exemplo, por cadeias de montanhas . O vento geralmente leva na área costeira a uma ressurgência costeira de água fria, o que, por sua vez, frequentemente leva ao fortalecimento do vento.


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   Meteorologistas

Anthímio José de Azevedo (Ponta Delgada, 27 de abril de 1926 — Lisboa, 17 de novembro de 2014) foi um meteorologista português, apresentador dos boletins meteorológicos televisivos desde a década de 1960. Morreu, aos 88 anos, no dia 17 de Novembro de 2014.


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   Eventos meteorológicos notáveis

A grande tempestade de 1987 foi uma intensa tempestade de vento europeia (i.e. ciclone extratropical) que ocorreu durante o final da noite de 15 de outubro e também durante 16 de outubro e que atingiu o sul da Grã-Bretanha e norte da França, causando ventos de até 220 km/h, e, em menor grau, a Bélgica e o norte da Espanha. A tempestade causou pelo menos 23 mortes; 19 no Reino Unido e no mínimo 4 na França.


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   Meteorologia tropical

O efeito do oceano marrom ou efeito do oceano em terra é um fenômeno climático observado envolvendo alguns ciclones tropicais após o landfall. Normalmente, os furacões e as tempestades tropicais perdem força quando atingem a terra firme, mas quando o efeito do oceano marrom está em jogo, os ciclones tropicais mantêm a força ou até mesmo se intensificam nas superfícies terrestres. Embora esses sistemas sejam muito comuns nos Estados Unidos e na China, a Austrália é o ambiente mais propício, onde esses sistemas de tempestade são chamados de agukabams.


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   Agrometeorologia

A meteorologia agrícola (agrometeorologia) é o ramo da meteorologia que estuda as relações de causa e efeito das condições meteorológicas com o meio rural e a produção agrícola . A agrometeorologia é uma das atribuições no âmbito da Zootecnia, Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola e Agronomia.

A meteorologia agrícola é muito importante para o planejamento e a gestão das atividades agropecuárias, pois permite conhecer e prever o comportamento do clima e seus impactos na produtividade, na qualidade e na sustentabilidade dos sistemas agrícolas. Ela também contribui para a redução de riscos climáticos, como a seca e a geada, e dos efeitos resultantes de eventos meteorológicos severos, como o granizo, os ventos fortes e as inundações, que podem causar perdas econômicas e sociais para os produtores rurais .

  • Escolha das culturas e variedades mais adequadas para cada região e época do ano;
  • Monitoramento das condições de desenvolvimento das plantas e da ocorrência de pragas e doenças;
  • Zoneamento agrícola de risco climático (ZARC);
  • Adaptação e mitigação das mudanças climáticas.


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