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Gottfried Leibniz

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Gottfried Leibniz
Gottfried Leibniz
Nascimento 1 de julho de 1646
Leipzig (Sacro Império Romano-Germânico)
Morte 14 de novembro de 1716 (70 anos)
Hanôver (Sacro Império Romano-Germânico)
Sepultamento Neustädter Kirche, Hanôver
Cidadania Eleitorado da Saxônia
Progenitores
  • Friedrich Leibniz
  • Catharina Schmuck
Alma mater
  • Universidade de Altdorf
  • Universidade de Leipzig
  • Universidade de Jena
  • Alte Nikolaischule
  • Thomasschule zu Leipzig
Ocupação matemático, jurista, físico, filósofo, diplomata, historiador, bibliotecário, musicólogo, tradutor, teórico musical, escritor, diplomatista, poeta, engenheiro, zoólogo, arquivista, biólogo, geólogo, consultor político, Jusfilósofo, lógico
Prêmios
  • membro da Royal Society (Stepped Reckoner, 1673)
Empregador(a) Universidade de Leipzig
Obras destacadas Discourse on Metaphysics, Théodicée, cálculo integral, Stepped Reckoner, A Monadologia, Notação de Leibniz, Calculus Ratiocinator, Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano
Movimento estético racionalismo
Religião luteranismo
Assinatura

Gottfried Leibniz (?) foi um filósofo alemão.


Verificadas

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  • "Toda substância é um mundo à parte, independente de todo o resto, exceto de Deus [1]".
  • "Sabemos de quase nada adequadamente, de poucas coisas a priori, e da maioria por meio da experiência" [2].

Correspondência entre Leibniz e Samuel Clarke

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Primeira carta de Leibniz a Clarke (Nov. 1715)[3]

1. Parece-me que a religião natural está excessivamente enfraquecida [na Inglaterra]. Muitos julgam as almas [humanas] corporais; outros, que o próprio Deus é corporal.

2. O senhor Locke e seus seguidores duvidam, ao menos, se as almas não são materiais e naturalmente perecíveis.

3. Sir Isaac Newton afirma que o espaço é um órgão pelo qual Deus sente as coisas. Mas se Ele necessita de algum meio para as sentir, disto se segue que elas não dependem inteiramente d’Ele e não são Sua produção.

4. Sir Isaac Newton e seus seguidores também possuem opinião singular sobre a obra de Deus. De acordo com eles, Deus necessita, de tempos em tempos, dar corda em seu relógio, pois do contrário ele deixaria de funcionar. Ele não teve a suficiente presciência para dar-lhe um movimento perpétuo. Esta máquina de Deus é até tão imperfeita, segundo eles, que Ele se vê obrigado a poli-la de tempos em tempos por um concurso extraordinário, e mesmo consertá-la, tal qual um relojoeiro faz com sua obra, o qual será tanto pior profissional quanto mais vezes se vir obrigado a retocar e corrigir seu trabalho. Na minha opinião, [o mundo sempre contém] a mesma quantidade de força e de energia, que apenas passa de uma coisa material a outra, conforme as leis da natureza e a bela ordem pré-estabelecida. E sustento que Deus, ao operar milagres, assim o faz não para satisfazer as necessidades da natureza, mas sim as da graça. Qualquer um que pense diferentemente deve ter uma muito indigna noção da sabedoria e do poder de Deus".

Referências

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  1. Discours de métaphysique (1686)
  2. O Livro da Filosofia - Editora Globo
  3. Excertos de carta de Leibniz a Sua Alteza Real Princesa de Gales. Fonte: site leibniz Brasil